A organização "Human Rights Watch" pediu a libertação do autarca de Caracas, Antonio Ledezma, da oposição, após a detenção "arbitrária" de que foi alvo por parte dos agentes serviços secretos da Venezuela.
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"Sem provas da prática de um delito, o autarca nunca devia ter sido detido e deveria ser imediatamente libertado. Caso tal não suceda, estaremos perante um novo caso de detenção arbitrária contra opositores, num país onde não há independência judicial", afirmou o diretor da "Human Rights Watch" (HRW) para as Américas, José Miguel Vivanco.
Em comunicado, a organização de direitos humanos sublinha que o Governo da Venezuela "é responsável pela vida e integridade física" de Antonio Ledezma, "detido sem ordem judicial e agredido" pelos agentes.
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, confirmou que Ledezma vai ser alvo de um processo judicial "por todos os delitos cometidos contra a paz do país".
A detenção de Antonio Ledezma, líder do partido Alternativa Democrática, teve lugar na quinta-feira, um ano depois da detenção do também membro da oposição Leopoldo López, dirigente do partido Vontade Popular.