Um palestiniano matou três israelitas, esta sexta-feira, depois de se infiltrar numa habitação num colonato na Cisjordânia, onde atacou quatro pessoas à facada, informaram fontes militares e do serviço de socorro de Israel.
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Eli Bin, o chefe do serviço de socorro MDA, afirmou a jornalistas israelitas que três dos feridos morreram no ataque ocorrido na noite de hoje.
Fonte militar avançou que o ataque aconteceu em Halamish, a noroeste de Ramallah. A imprensa israelita adiantou que o atacante palestiniano foi atingido a tiro e ferido, tendo sido transportado para um hospital.
Este ato de violência ocorreu no final de um dia de confrontos.
Com efeito, pelo menos três palestinianos foram mortos e 390 feridos após a tradicional oração de sexta-feira, durante confrontos em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia ocupada, entre manifestantes e forças policiais e militares israelitas.
As tensões têm vindo a aumentar desde há uma semana, após um ataque armado que vitimou dois polícias israelitas na cidade velha de Jerusalém. Os três atacantes, árabes israelitas, também foram mortos no local.
Israel disse que as armas dos atacantes estavam escondidas na Esplanada das Mesquitas e decidiu instalar detetores de metal nas entradas deste local, o terceiro lugar santo do Islão, mas igualmente reverenciado pelos judeus com o Monte do Templo.
Esta medida suscitou a cólera dos palestinianos.
Numa tentativa de evitar tumultos no decurso da oração semanal, habitualmente com a comparência de milhares de fiéis, a polícia israelita adotou medidas de exceção e proibiu os homens com menos de 50 anos de entrarem na cidade velha.
O Ministério da Saúde palestiniano confirmou o número de mortes, enquanto os serviços de primeiros socorros palestinianos, indicaram que 109 palestinianos foram feridos, incluindo 38 hospitalizados, em Jerusalém Oriental.
Na Cisjordânia, 282 palestinianos ficaram feridos, incluindo 98 por balas reais ou de borracha, segundo a mesma fonte.
Os confrontos, que se iniciaram em Jerusalém, propagaram-se de seguida à Cisjordânia ocupada onde, segundo o exército israelita, 3.000 palestinianos se juntaram em diversos locais e com os confrontos mais violentos a registarem-se em Qalandya, perto de Ramallah, e em Hebron, no sul do território palestiniano.