"Falha" atrasa contratação: "Ano escolar começa com zero mediadores linguísticos"
"Falha" do Governo obrigou escolas a lançarem novos concursos e atrasou entrada de quem ajuda a integrar crianças imigrantes.
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Deveriam ser 310, mas uma "falha" na plataforma do Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) obrigou as escolas a novas contratações. Agora, o ano letivo vai começar sem mediadores linguísticos e culturais nas escolas. Os técnicos, que promovem a integração escolar de crianças imigrantes, só deverão chegar, "na melhor das hipóteses, em outubro".
"Vamos começar o ano com zero mediadores culturais! Era um problema que se resolvia com um clique. Não quiseram", afirmou, ao JN, o presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), Filinto Lima, indignado com a "falha", que custou às escolas "muita burocracia, perda de tempo e um arranque de ano sem esta figura essencial, que dá uma ajuda muito importante na integração dos alunos estrangeiros". Os técnicos, sublinhou, eram "particularmente importantes nesta altura" em que muitos chegam, pela primeira vez, à escola.