Os alunos do ensino superior a estudar no estrangeiro viveram momentos de stress e ansiedade durante a pandemia e houve quem não tivesse conseguido aceder a bens essenciais como comida ou serviços de saúde, revela um estudo da Eramus Student Network (ESN) Portugal.
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A ESN Portugal realizou um inquérito sobre o impacto da pandemia de covid-19 nos estudantes em mobilidade, questionando os portugueses que foram estudar para fora e os estrangeiros que decidiram ter aulas para Portugal.
Metade dos estrangeiros inquiridos a estudar em Portugal decidiu permanecer no país, assim como metade dos portugueses que estavam lá fora optaram por voltar para Portugal, revela o estudo da ESN, com base nas mais de quatro mil respostas obtidas.
Dos 1.650 alunos de instituições portuguesas a estudar lá fora, 51,3% decidiram regressar a Portugal, contra 28,5% que se mantiveram no país onde estavam a fazer Erasmus.
Cerca de 40% dos portugueses inquiridos admitiram ter sentido ansiedade e stress, assim como isolamento e exclusão social (cerca de 20%), de acordo com os resultados do inquérito.
Durante o período de pandemia, 78 alunos queixaram-se de não terem conseguido acesso a bens essenciais, como comida, e 51 referiram não conseguir aceder a serviços de saúde. Houve ainda 74 estudantes que viram os seus alojamentos encerrados.
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