O ministro dos Negócios Estrangeiros defendeu hoje que a possibilidade de sancionar ministros israelitas devia "ficar em carteira" para que a União Europeia (UE) possa utilizá-la se o cessar-fogo não for cumprido.
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"Eu julgo que será adequado, tendo-as [às sanções] em carteira, só aplicar se, entretanto, as partes, em particular uma delas [Israel], não cumprirem o cessar-fogo", disse Paulo Rangel, no final de uma reunião ministerial, no Luxemburgo.
Paulo Rangel revelou que há Estados-membros da União Europeia que acham que as sanções deviam ser aplicadas "para forçar um pouco" o Governo israelita a manter o cessar-fogo com o movimento radical Hamas, sediado na Faixa de Gaza.
Mas há outros países que "entendem que, neste momento, devemos dar prioridade ao processo de cessar-fogo, à sua estabilização", uma vez que foi um acordo "extremamente difícil" de alcançar e manter, acrescentou.