Pelo menos 34 pessoas morreram e 150 ficaram feridas num atentado numa mesquita no Paquistão.
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A explosão aconteceu quando a mesquita estava cheia de fiéis e mais de 150 pessoas ficaram feridas, de acordo com a BBC. Uma parte do edifício foi destruída e as autoridades dizem que as pessoas estão soterradas nos escombros. Várias pessoas foram levadas para hospitais locais. De acordo com as autoridades do Paquistão, a maioria das vítimas do ataque à mesquita - perpetrado por um homem-bomba suicida - são polícias, já que este estabelecimento religioso se encontra num complexo urbano que também serve de quartel-general para a polícia de Peshawar.
Uma sobrevivente, a agente policial Meena Gul, de 38 anos, disse que estava dentro da mesquita quando a bomba explodiu, relatando um cenário de caos e de pânico após a explosão.
Zafar Khan, um oficial da polícia local, disse à Associated Pressnque "grande parte dos feridos" encontra-se em estado considerado grave, temendo-se que o número de mortos possa vir a aumentar.
Sarbakaf Mohmand, comandante do grupo de talibãs paquistaneses, assumiu a responsabilidade pelo ataque, através de uma mensagem na rede social Twitter.
Os talibãs do Paquistão, conhecidos como Tehreek-e-Taliban Pakistan ou pela sigla TTP, são um grupo distinto dos talibã que controlam atualmente o Afeganistão. O TTP está ativo no Paquistão há mais de 15 anos.
O ataque foi condenado pelo primeiro-ministro paquistanês Shebaz Sharif. Em comunicado, Sharif disse que os responsáveis pelo incidente "não têm nada a ver com o Islão" e que "toda a nação está unida contra a ameaça do terrorismo".
O ex-primeiro-ministro Imran Khan também condenou o atentado, classificando-o como "ataque terrorista suicida". "É imperativo melhorar a forma como coligimos informações e equipar adequadamente as nossas forças policiais para combater a crescente ameaça do terrorismo", defendeu Khan.
Na capital, a segurança em todos os pontos de entrada e saída da cidade foi reforçada.