O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, considerou, esta quinta-feira, que a aplicação do acordo de Minsk para um cessar-fogo no seu país "não será fácil".
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"A negociação foi muito difícil, e nós não esperamos uma aplicação fácil do processo", declarou Poroshenko à imprensa, depois de ter apresentado os resultados da reunião perante os chefes de Estado e de Governo da União Europeia, em Bruxelas.
"Imediatamente após a assinatura do acordo, os terroristas apoiados pela Rússia lançaram uma ofensiva", acusou.
Segundo um porta-voz militar, cerca de 50 tanques e outro equipamento pesado penetrou em território ucraniano a partir da Rússia, na madrugada desta quinta-feira. "É por isso que é vital para todos nós manter a pressão para cumprir as promessas sobre o cessar-fogo, a retirada do armamento pesado, a libertação de todos os reféns, a retirada das tropas e dos mercenários estrangeiros e o encerramento das fronteiras", acrescentou o chefe de Estado ucraniano.
O presidente do Conselho Europeu, o polaco Donald Tusk, afirmou que é necessário "passar das palavras aos atos", recordando que o anterior acordo de Minsk, assinado em setembro, "não foi respeitado".