O Governo português condenou esta segunda-feira o ataque israelita contra o hospital Nasser, em Gaza, considerando-o "inqualificável", e lembrou que os jornalistas, os civis e os profissionais de saúde "devem ser protegidos incondicionalmente".
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"O ataque israelita ao Hospital Nasser em Gaza é inqualificável. Os jornalistas, os civis e os profissionais de saúde devem ser protegidos incondicionalmente", destacou o Ministério dos Negócios Estrangeiros, numa publicação na rede social X.
O ministério liderado por Paulo Rangel vincou ainda, na mesma nota, que "o cessar-fogo é um imperativo da mais elementar humanidade e não pode mais ser adiado".
Vários países condenaram hoje o ataque israelita ao hospital Nasser, em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, que matou pelo menos 20 pessoas, incluindo cinco jornalistas.
Israel bombardeou o hospital Nasser, esta manhã e, quando jornalistas e socorristas chegaram ao local para ajudar as vítimas e documentar o que aconteceu, voltou a bombardeá-lo, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, numa técnica conhecida como "golpe duplo".
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, definiu o ataque como "um trágico acidente".
Ainda hoje, um sexto jornalista, Hasan Douhan, do jornal diário palestiniano Al Hayat, foi morto a tiro em Al Mawasi, no sul de Gaza.
Com a morte de Douhan, o número total de repórteres e influenciadores digitais mortos na ofensiva israelita sobe para 246, tornando a guerra em Gaza uma das mais mortais para a imprensa na história.