O presidente da região autónoma do Curdistão iraquiano, Massud Barzani, prometeu vingar os três combatentes curdos decapitados pelo movimento extremista Estado Islâmico.
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"Prometemos às famílias destes três mártires que o seu sangue não foi derramado em vão e que vamos vingá-los", afirmou Massud Barzani, numa declaração online citada pela agência noticiosa France Press (AFP).
"Aqueles que martirizam os "peshmerga" desta forma, vão ver como é que as mãos dos heróis "peshmerga" lhes tocam", afirmou o presidente da região autónoma do Curdistão iraquiano.
Um vídeo que revela "jiadistas" do autodenominado Estado Islâmico a decapitar três membros das forças de segurança "peshmerga" foi divulgado na internet no início desta semana.
A gravação começa por mostrar imagens de pessoas a serem transportadas para o hospital com uma "voz off" descrevendo que essas pessoas foram feridas por ataques (com mísseis) dos combatentes curdos.
Três prisioneiros, usando macacões cor de laranja, com as suas mãos atadas são depois mostrados a ajoelhar-se um de cada vez, com militantes com a cara tapada a guardá-los, numa zona que, é dito, foi atingida por ataques dos "peshmerga". Os três prisioneiros são então decapitados.
"A cada míssil que disparar contra os muçulmanos... matará um dos seus prisioneiros com as suas mãos", afirma um militante no vídeo, dirigindo-se diretamente a Massud Barzani.
A Casa Branca disse que o vice-presidente norte-americano Joe Biden já transmitiu as suas condolências ao presidente da região autónoma do Curdistão iraquiano.
Segundo a Casa Branca, os dois responsáveis "concluíram que estes atos desmedidos de brutalidade refletem a verdadeira natureza do Estado Islâmico e reforçam a determinação coletiva de derrotar" o movimento extremista.
Em fevereiro, o autodenominado Estado Islâmico divulgou imagens com mais de uma dúzia de prisioneiros '"peshmerga".