O Presidente de Timor-Leste afirmou hoje no Santuário de Fátima que tinha pedido "a Nossa Senhora" para "continuar a dar o seu apoio ao desenvolvimento do país".
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Em declarações aos jornalistas após a eucaristia matinal na qual participou na basílica de Nossa Senhora do Rosário, Taur Matan Ruak disse ter aproveitado a visita ao templo mariano para "agradecer a Nossa Senhora por ter abençoado o povo e o país" de Timor-Leste.
Esta é a sua segunda visita a Fátima, salientou. "A primeira foi em 1999, meses depois de ter terminado a guerra" pela independência travada com o regime indonésio, desta feita foi realizada no âmbito da visita do chefe de Estado timorense a convite do Presidente da República portuguesa, Aníbal Cavaco Silva.
Antes de visitar a Capelinha das Aparições e a basílica da Santíssima Trindade, Taur Matan Ruak lembrou que "a maioria do povo de Timor é católico, tanto mais que todos rezam para pedir a Deus que continue a ajudar o país".
A visita do chefe de Estado timorense, que viaja acompanhado da mulher, Isabel da Costa Ferreira, começou na sexta-feira com a colocação de uma coroa de flores no túmulo de Luís Vaz de Camões no mosteiro dos Jerónimos e prosseguiu no Palácio de Belém onde, após honras militares e a assinatura do livro de honra, se reuniu com Cavaco Silva.
No primeiro dia, o Presidente de Timor-Leste pediu o apoio de Portugal no desenvolvimento económico do país e no combate à pobreza, afirmando que as conquistas dos timorenses, nomeadamente a paz e a democracia, são também dos portugueses.
Em declarações aos jornalistas no Palácio de Belém, em Lisboa, após uma reunião com o Presidente da República portuguesa, Taur Matan Ruak recordou que, em pouco mais de 11 anos, "Timor-Leste conseguiu construir um Estado, conseguiu a paz e a reconciliação, conseguiu a democracia e reforçou a tolerância".
"Esta conquista não é só dos timorenses, é também dos portugueses", disse o chefe de Estado timorense.
No entanto, afirmou que Timor-Leste tem pela frente outra grande batalha: a do desenvolvimento económico e do combate à pobreza.