As autoridades judiciais francesas decidiram colocar em prisão preventiva as cinco pessoas suspeitas de serem cúmplices do homem que perpetrou o ataque em Nice a 14 de julho e que provocou 84 mortos.
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Três dos suspeitos foram acusados de atuar como cúmplices em "assassínio de um grupo com ligações terroristas", disse o gabinete do Procurador de Paris.
Os outros dois foram acusados de "violar a lei sobre armas em relação a um grupo terrorista".
O procurador de justiça, François Molins, afirmou quinta-feira que o condutor do camião usado no ataque de Nice, Mohamed Lahouaiej Bouhlel, tinha tido ajuda na preparação do ataque de cinco suspeitos.
Molins disse que quatro homens e mulheres estiverem "envolvidos na preparação" do ataque, que foi planeado com meses de antecedência.
No dia 14 de julho, um camião avançou durante dois quilómetros sobre uma multidão na Promenade des Anglais (Passeio dos Ingleses), em Nice, que estava a assistir ao fogo-de-artifício para celebrar o dia de França.
O último balanço das autoridades francesas aponta para 84 mortos e 202 feridos. Pelo menos quatro cidadãos portugueses ficaram feridos no ataque, confirmou o Governo.
As autoridades francesas consideraram estar-se perante um atentado e o Presidente da França, François Hollande, anunciou o prolongamento por mais seis meses do estado de emergência que vigora no país desde o ano passado.
O condutor do camião foi abatido pela polícia e o grupo extremista Estado Islâmico reclamou a autoria do atentado.