Um tribunal de Nova Iorque decidiu levar a julgamento o caso contra o produtor de cinema Harvey Weinstein, acusado de agressões sexuais.
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"Estamos naturalmente desolados de que as acusações não tenham sido abandonadas", afirmou Ben Brafman, advogado de Harvey Weinstein, que terá de responder em tribunal por vários casos de assédio, violação e agressão sexual.
O advogado mostrou-se otimista, apesar da decisão judicial anunciada esta quinta-feira, confiando que Weinstein será "completamente ilibado" de todas as acusações.
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Os procuradores consideram que há provas para avançar com o julgamento, apesar de Weinstein ter repetidamente rejeitado as alegações de ter feito sexo não consensual.
O juiz James Burke tomou a decisão após uma breve audiência, esta quinta-feira, em que a defesa do produtor cinematográfico considerou que a investigação tinha ficado prejudicada por uma ação indevida dos investigadores policiais.
O julgamento deverá iniciar-se em março de 2019 e Harvey Weinstein pode incorrer em penas até prisão perpétua.
O processo contra Weinstein tem tido grande atenção mediática, na sequência do movimento #MeToo, que emergiu em 2017, a partir de alegações de várias mulheres que se apresentaram provas de terem sido molestadas ou violadas pelo produtor.
