A polícia israelita deteve 62 pessoas em Telavive durante uma manifestação com milhares de pessoas a favor de um acordo sobre os reféns, no 600.º dia do cativeiro e da guerra em Gaza.
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As detenções ocorreram na noite de quarta-feira. De acordo com o diário israelita "Haartez", 60 pessoas continuam detidas pela polícia.
Durante a manifestação, organizada na "Praça dos Reféns", em Telavive, vários manifestantes bloquearam uma estrada e invadiram a sede do partido Likud do primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu.
A polícia disse que a manifestação era ilegal e declarou que as detenções foram efetuadas por perturbação da ordem pública e confrontos com as autoridades.
Segundo os meios de comunicação social israelitas, alguns manifestantes entraram no gabinete partidário de Netanyahu.
Durante a manifestação, dois agentes da polícia ficaram feridos, segundo um comunicado.
Desde o início da guerra na Faixa de Gaza, em 7 de outubro de 2023, as famílias dos reféns têm organizado protestos semanais exigindo um acordo e o regresso dos cativos.
No total, 58 pessoas continuam em cativeiro sendo que o Exército israelita acredita que cerca de 20 estão vivas.
A guerra em Gaza começou após o ataque do Hamas contra o território israelita no dia 7 de outubro de 2023.
A resposta de grande escala de Israel fez, até ao momento mais de 54 mil mortos no enclave palestiniano, de acordo com o Hamas que controla Gaza.