QAnon, tiroteios "encenados" e a "farsa" do 11 de Setembro: a retórica polémica de Marjorie Taylor Greene

A congressista republicana, agora afastada de Donald Trump, apoiou também teorias de conspiração
Foto: Luke Johnson/EPA
Marjorie Taylor Greene tornou-se numa das figuras mais controversas da política norte-americana, atraindo a atenção nacional pela retórica inflamada, teorias da conspiração e publicações provocatórias nas redes sociais. A congressista republicana fez uma série de declarações questionáveis, desde negar tiroteios em massa até comentários ofensivos sobre raça, religião e identidade de género.
Frequentemente conhecida pelas iniciais MTG e eleita para o Congresso dos Estados Unidos em 2020, Greene declara-se uma "americana orgulhosa, 100% pró-vida, pró-armas e pró-Trump". A republicana foi duramente criticada ao longo dos anos pelo seu apoio a teorias de conspiração, nomeadamente a do QAnon, que alega que o Governo Trump está a travar uma luta contra uma cabala global maligna, incluindo uma rede de pedofilia democrata. Este ano, a deputada tentou distanciar-se da teoria, dizendo que "não a representa".

