Um casal da Rhode Island, nos Estados Unidos, regressou a casa com as suas super-raras quadrigémeas. As bebés idênticas estavam internadas desde janeiro num centro médico universitário em Phoenix, no estado do Arozina, a mais de quatro mil quilómetros de casa.
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As quatro gémeas, que nasceram a 24 de janeiro, após permaneceram 30 semanas e três dias dentro do útero materno, regressam agora a casa, em Rhode Island, depois de mais de dois meses de internamento. Walter, de três anos, e Stella, de um, os filhos já existentes do casal, têm agora mais quatro irmãs com características semelhantes: Sofia, Philomena, Verónica e Isabel.
O processo de gravidez teve algumas complicações, que obrigaram a mulher a deslocar-se regularmente até Phoenix, no Arizona, para receber cuidados especializados.
No decorrer de uma das ecografias, Rachel admite ter ficado “em choque” quando soube que ia ser mãe de quatro bebés, gerados sem qualquer recurso a técnicas de fertilização.
“Isto era algo que lhe podia ter custado a vida e a saúde”, afirmou Marco Vargas.
Os progenitores procuravam um médico “que não fosse apenas um especialista em medicina materno-fetal” para os acompanhar ao longo da jornada e optaram por John Elliott, que liderou uma centena de casos idênticos a este.
“Senti uma enorme sensação de alívio por elas terem conseguido e ficarem bem”, partilhou Rachel Vargas, cuja gravidez foi considerada um caso extremamente raro, uma em 40 milhões.
Dois dos bebés partilharam o mesmo saco amniótico e o cordão umbilical foi inserido nas membranas fetais em vez de ser inserido na placenta, o que poderia ter resultado em 30 a 40% de risco de morte. Duas das meninas foram diagnosticadas com síndrome de transfusão feto-fetal, que consiste num fluxo sanguíneo desigual, originado por uma parte do sangue de um gémeo que passa para o outro.