Os radicais islâmicos somalis entrincheirados num casino no piso superior de um centro comercial de Nairobi, no Quénia, desde sábado, mantêm entre 10 e 15 reféns. Ataque fez 69 mortos confirmados, 175 feridos e 63 desaparecidos, segundo a Cruz Vermelha.
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O ataque contra o centro comercial "Westgate", em Nairobi, fez até ao momento 69 mortos confirmados, 175 feridos e 63 desaparecidos, segundo a Cruz Vermelha. No caso dos desaparecidos, as autoridades admitem que alguns deles possam estar entre os reféns dos militantes islâmicos.
Laban Onditi, presidente da Câmara de Comércio e Indústria do Quénia, indicou que os reféns serão 10 a 15 e que vários dos atacantes foram mortos na operação de resgate.
Este responsável falou à imprensa, esta segunda-feira a meio da manhã, e afirmou que "a situação está controlada" mas, minutos depois, segundo a agência EFE, o exército ordenou a evacuação do local onde no sábado foi instalado um hospital de campanha e um centro de imprensa.
Apenas o pessoal médico está autorizado a entrar no recinto para tratar dos feridos.
Segundo Laban Onditi, o exército queniano está a realizar uma operação de resgate dos reféns com o apoio de vários serviços de informações.
Os militantes da milícia somali shebab atacaram o edifício de quatro andares no sábado, disparando tiros de metralhadora e atirando granadas para os clientes do centro comercial.
Um porta-voz da milícia, Ali Mohamud Rage, afirmou num comunicado divulgado num site islamita que "os mujahidines dentro do edifício estão autorizados a empreender ações contra os prisioneiros".