O número recorde de visitantes e as pressões da UNESCO obrigaram o governo peruano a introduzir novas regras nas visitas a Machu Picchu.
Corpo do artigo
É um dos locais mais famosos do Mundo, mas o fluxo de turistas que inundam Machu Picchu diariamente tem vindo a degradar aquela que é conhecida como a cidade perdida dos Incas.
Este verão, a partir do dia 1 de julho, o governo peruano decidiu estabelecer novas regras para controlar o número de visitantes no local, depois das ameaças constantes da UNESCO em colocar o espaço na lista dos locais ancestrais em risco.
Os turistas só vão poder entrar em Machu Picchu com um guia oficial e os bilhetes de entrada vão ser emitidos apenas para dois horários: um às 6 horas e outro às 17.30 horas. Os guias são obrigados a ter uma certificação e os grupos são limitados a 16 pessoas.
Quanto ao trajeto das visitas, os turistas não podem sair dos trilhos preestabelecidos para o efeito, algo que anteriormente era permitido.
O preço do bilhete será o mesmo, cerca de 40 euros para os adultos e 18,50 euros para as crianças. No entanto, quem desejar visitar o local durante o dia todo terá de pagar dois bilhetes.
O número de visitantes em Machu Picchu tem vindo a crescer vertiginosamente nos últimos anos e em 2016 bateu o recorde de 1,4 milhões de pessoas, pondo o governo peruano em alerta para preservar o espaço.
Machu Picchu é uma cidade pré-colombiana, localizada no topo de uma montanha do Peru, a 2400 metros de altitude, descoberta pelo antropólogo americano Hiram Bingham em 1911.