O Kremlin admitiu, esta quinta-feira, que um dos objetivos da invasão da Ucrânia foi impedir que este país aderisse à NATO, no mesmo dia em que o secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg, esteve em Kiev.
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O principal porta-voz da Presidência russa, Dmitri Peskov, confirmou que manter Kiev longe da NATO é um objetivo prioritário para a Rússia."Caso contrário, representaria um grave perigo para o nosso país, para a nossa segurança", argumentou Peskov, citado pela agência Interfax .
O Kremlin não admite a perspetiva de uma hipotética futura entrada da Ucrânia na NATO - uma hipótese que, de resto, oficialmente não se coloca por enquanto.
Ainda assim, Kiev pediu aos países membros da Aliança ajuda política e militar, alegando que a segurança dos estados-membros também está em risco.
Stoltenberg chegou à Ucrânia esta quinta-feira, numa visita surpresa, que constitui a primeira vez da visita do mais alto responsável da organização.