A segunda-feira foi o dia mais quente de que há registo, ultrapassando pela primeira vez uma média de 17 graus Celsius, de acordo com as primeiras medições feitas na terça-feira, por meteorologistas norte-americanos.
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A temperatura média diária do ar na superfície do planeta no dia 3 de julho, a última segunda-feira, foi registada em 17,01°C por uma organização ligada à Administração Nacional Oceânica e Atmosférica, dos EUA (NOAA).
Esta medição ultrapassa o anterior recorde diário (16,92°C), registado em agosto de 2016.
A temperatura média do ar no mundo, que oscila entre cerca de 12ºC e pouco menos de 17ºC em qualquer dia do ano, foi em média de 16,2ºC no início de julho entre 1979 e 2000. O recorde agora revelado ainda não foi corroborado por outras medições, mas poderá ser quebrado em breve, com o início do verão no hemisfério norte.
Normalmente, a temperatura média global continua a subir até ao final de julho ou início de agosto. No mês passado, as temperaturas médias globais foram as mais quentes alguma vez registadas pela unidade de monitorização do clima Copernicus, da União Europeia, para o início de junho.
É provável que as temperaturas subam ainda mais acima das médias históricas durante o próximo ano, com o início do fenómeno climático El Niño, no Oceano Pacífico.
Além disso, a atividade humana - sobretudo a queima de combustíveis fósseis - continua a emitir anualmente para a atmosfera cerca de 40 mil milhões de toneladas de CO2 que aquecem o planeta.