Os Serviços Secretos dos Estados Unidos da América abandonaram o espaço que ocupavam na Torre Trump, em Nova Iorque, depois de uma disputa entre o governo e a empresa do presidente Trump em torno do preço do aluguer.
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Os membros deste serviço de segurança, que tem por função garantir a proteção do chefe de Estado e da residência que tem no edifício, operam agora a partir de uma caravana situada na rua, segundo os diários "The Washington Post" e "The New York Times".
Desde o final de 2015, quando Donald Trump se tornou um dos favoritos para conseguir a nomeação republicana para a candidatura presidencial, que os Serviços Secretos tinham instalado um posto de controlo numa unidade na torre, no piso inferior ao da residência do magnata.
Segundo estes meios de comunicação, as negociações entre as duas partes para continuar o aluguer fracassaram em julho e, se bem que não haja motivo oficial, duas fontes asseguraram ao "Washington Post" que as diferenças sobre o preço foram um dos motivos.
"Depois de muita consideração, determinou-se mutuamente que seria mais rentável e prático, desde um ponto de vista logístico, que os Serviços Secretos alugassem espaço noutro sítio", afirmou ao jornal Amanda Miller, uma porta-voz da Organização Trump.
Desde que tomou posse do cargo de presidente, em janeiro, que Trump não regressou ao seu apartamento nova-iorquino, se bem que a esposa, Melania, e o seu filho menor, Barron, ali tenham vivido até que se mudaram para Washington, em junho.
A Torre Trump está situada na Quinta Avenida de Manhattan e oferece espaços residenciais e de negócios.
Os dois filhos de Trump, que ficaram à frente das empresas do pai, estão ali habitualmente, segundo os jornais.
O Departamento de Defesa dos EUA tem instalado no edifício um escritório militar para dar apoio à Casa Branca, pagando pelo espaço 130 mil dólares (110 mil euros) mensais.