Um tribunal de Estocolmo manteve o mandado de captura europeu emitido pela Suécia contra Julian Assange, por não concordar com a comissão da ONU que considerou a "detenção arbitrária".
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"O tribunal considera que Julian Assange continua a ser suspeito de violação (...) e que se mantém o risco de fuga ou que evite de alguma forma ser julgado ou condenado", de acordo com um comunicado oficial.
O tribunal de Estocolmo acrescentou não ter encontrado qualquer novo elemento que justifique a suspensão do mandado de captura emitido contra o fundador da WikiLeaks.
O australiano está refugiado desde 2012 na embaixada do Equador em Londres para evitar a extradição para a Suécia, onde é procurado por suspeita de violação.
Em fevereiro, um grupo de trabalho da ONU concluiu que o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, se encontra detido ilegalmente na embaixada do Equador em Londres exigiu à Suécia e ao Reino Unido que o indemnizem.