Os "terroristas" na origem do duplo atentado mortífero de hoje, segunda-feira, no metro de Moscovo serão "aniquilados", declarou o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin.
Corpo do artigo
"Estou certo que os serviços de polícia e da justiça vão fazer tudo para que os criminosos (na origem daqueles actos) sejam encontrados e punidos", declarou Putin durante uma visita a Krasnoiarsk, na Sibéria, citado pela agência Interfax.
"Os terroristas serão aniquilados", adiantou o primeiro-ministro russo.
O chefe dos serviços especiais russos (FSB), Alexandre Bortnikov, indicou que os atentados que fizeram pelo menos 37 mortos, segundo um novo balanço, foram realizados por "grupos terroristas" que estarão ligados à região do Cáucaso do Norte.
Presidente russo promete mão de ferro
O presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, também prometeu mão de ferro na luta contra o terrorismo. "A política de repressão do terror e da luta contra o terrorismo vai continuar. Vamos prosseguir as operações contra os terroristas sem compromisso e até ao final", declarou Medvedev durante uma reunião de emergência, citado pelas agências russas.
"É preciso estar alerta. É evidente que tais actos são bem planeados, que têm como objectivo fazer muitas vítimas e desestabilizar a situação no país", adiantou.
O presidente russo ordenou o reforço da segurança nos transportes em todo o país.
"É necessário reforçar consideravelmente tudo o que foi feito, tratar este problema à escala do Estado e não apenas de um meio de transporte ou de uma localidade", declarou.
Serviços Secretos apontam para o Cáucaso
Os dois atentados suicidas no metro de Moscovo, realizados por mulheres, segundo os primeiros elementos do inquérito, causaram pelo menos 36 mortos.
O chefe dos serviços especiais russos (FSB), Alexandre Bortnikov, indicou que "segundo a versão preliminar, os atentados foram realizados por grupos terroristas ligados à região do Cáucaso do Norte".
"Privilegiamos esta versão", adiantou, citado pelas agências russas.