Três alegados jiadistas ligados ao tunisino suspeito da autoria do atentado de Berlim foram detidos, esta sexta-feira.
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Segundo um comunicado do Ministério do Interior da Tunísia, os três suspeitos são membros de "uma célula terrorista (...) ligada ao terrorista Anis Amri que cometeu o ataque de Berlim" e que foi abatido pela polícia italiana na sexta-feira em Milão, depois de quatro dias a ser procurado por toda a Europa.
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Um dos detidos é sobrinho de Anis Amri e "confessou ter estado em contacto com o tio através da aplicação codificada Telegram para escapar à vigilância policial", precisou o ministério, acrescentando que o suspeito jurou lealdade ao autoproclamado Estado Islâmico num vídeo enviado a Anis Amri.
O sobrinho, apresentado apenas como filho de uma irmã do alegado autor do ataque de Berlim, também confessou que recebeu dinheiro enviado por Anis Amri, por via postal, para o ajudar a chegar à Alemanha, indicou o ministério.
O mesmo familiar afirmou que Anis Amri, também leal ao EI, segundo um vídeo divulgado pela agência de propaganda do grupo, era "emir" de um grupo 'jihadista' baseado na Alemanha e conhecido como a brigada "Abu al-Walaa".
As três pessoas detidas têm entre 18 e 27 anos e a "célula terrorista" a que pertencem está ativa em Fouchana, a sul de Tunes, e em Oueslatia, a região da família de Amri, no centro do país, de acordo com as autoridades tunisinas.