O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu hoje que o país enfrenta "uma guerra interna" ligada à imigração, e afirmou que as forças militares norte-americanas são superiores às chinesas e russas, elogiando o arsenal nuclear norte-americano.
Corpo do artigo
Perante uma plateia de generais e almirantes, Trump acusou os meios de comunicação social de serem "cruéis" e voltou a atacar a oposição democrata, que considerou ser complacente com um ambiente de insegurança.
A decisão do Governo de Trump de enviar tropas para várias cidades, que disse ser para combater o crime e a imigração ilegal, foi fortemente criticada pela oposição democrata e por grupos de defesa dos direitos civis.
Perante os militares, o presidente dos EUA recordou ter assinado um decreto que cria "uma força de reação rápida para reprimir os distúrbios públicos", composta por militares.
"Isto será algo muito importante para as pessoas nesta sala, porque é o inimigo interno. E deve ser resolvido antes que a situação se descontrole", defendeu Trump, perante as altas patentes militares.
O chefe de Estado norte-americano destacou ainda o poderio nuclear dos Estados Unidos, garantindo que Washington dispõe do "melhor" e "mais recente" arsenal do mundo, superior ao da Rússia e da China.
Trump recordou o envio, no início do mês, de dois submarinos nucleares para perto da costa russa, após declarações do ex-presidente russo Dmitri Medvedev, atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia.
"A Rússia ameaçou-nos um pouco recentemente, e enviei um submarino nuclear. A arma mais gira alguma vez fabricada", afirmou Trump, acrescentando que esse submarino "é impossível de detetar" e que os EUA estão "25 anos à frente" de Moscovo e Pequim nesta área.
Contudo, e apesar de garantir a superioridade norte-americana, Trump alertou que Rússia e China poderão igualar os EUA em cinco anos.