A companhia aérea Turkish Airlines despediu 211 funcionários, durante a noite de domingo, por suspeita de estarem ligados ao clérigo Fethullah Gülen.
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Fethullah Gülen foi acusado pelo presidente turco, Tayyip Erdogan, de ter instigado o golpe de estado que o tentou derrubar. O clérigo, em exílio nos EUA, tem negado veementemente qualquer envolvimento na intentona.
Os empregados despedidos desempenhavam funções de gestão ou pertenciam à tripulação da cabina.
Uma alegada ligação destes trabalhadores a Fethullah Gülen foi usada como motivo para o despedimento em massa.
O mesmo aconteceu numa operadora telefónica da Turquia, onde foram despedidos 198 funcionários. A empresa declarou que está em "cooperação com as forças de segurança".
Em todo o país já foram suspensas, demitidas ou detidas cerca de 60 mil pessoas, principalmente funcionários públicos, por suspeita de simpatizarem ou pertencerem ao movimento que tentou acabar com o regime liderado por Erdogan.