O Governo da Turquia acusou Israel de ter cometido um ato de pirataria ao intercetar os nove navios de uma nova flotilha internacional com destino a Gaza, tendo detido os 140 participantes.
Corpo do artigo
O Ministério dos Negócios Estrangeiros turco disse que a intervenção, esta quarta-feira, em águas internacionais contra a Flotilha da Liberdade foi um ato de pirataria.
Os nove navios da Flotilha da Liberdade que navegavam rumo a Gaza foram intercetados em águas internacionais pela Marinha de guerra israelita, que deteve os 140 participantes.
Leia também Barcos de nova flotilha para Gaza intercetados por Israel em águas internacionais
O Governo de Ancara disse que os organizadores da flotilha estavam empenhados em quebrar o bloqueio "ilegal e desumano" imposto a Gaza. Nesta ação participavam vários parlamentares turcos, que foram detidos pelos militares israelitas.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel confirmou a nova operação de abordagem acrescentando que todos os passageiros "estão seguros e de boa saúde".
"Espera-se que os passageiros sejam deportados imediatamente", anunciou Israel num breve comunicado.
A guerra em Gaza começou no dia 7 de outubro de 2023 com o ataque do Hamas contra o território de Israel e que fez mais de 1200 mortos. A resposta de grande escala de Israel fez, até o momento, mais de 67 mil mortos. Além da campanha militar, Israel bloqueou o acesso a alimentos à população civil vítima da guerra.