A polícia turca deteve um suspeito de envolvimento no atentado de terça-feira em Istambul, em que morreram 10 pessoas. Outras 65 pessoas foram detidas em operações nos meios jiadistas de várias cidades da Turquia.
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"Uma pessoa foi detida em operações realizadas ontem (terça-feira) à noite. A investigação prossegue a um ritmo muito intenso", disse o ministro do Interior da Turquia, Efkan Ala, numa conferência de imprensa com o homólogo alemão, Thomas de Mazière, de visita a Istambul.
O atentado foi perpetrado por um bombista suicida, um sírio de 28 anos, que, segundo Efkan Ala, foi identificado pelas impressões digitais e não constava de nenhuma lista de suspeitos de terrorismo das autoridades.
"Onze pessoas - nove alemães, um norueguês e um peruano - continuam hospitalizadas", acrescentou o ministro turco, precisando que dois dos alemães estão em estado considerado grave.
Efka Ala prometeu partilhar com a Alemanha os elementos da investigação e apelou ao conjunto da comunidade internacional para que reforce a cooperação em matéria de luta contra o terrorismo.
"Os países devem enfrentar os terroristas sem distinção de afiliação ou ideologia", disse, frisando que "o terrorismo mundial é o principal problema com que a humanidade se confronta neste século".
Esta detenção é aparentemente a primeira diretamente relacionada com o atentado, depois de, na terça-feira, a polícia ter detido 65 pessoas em operações nos meios jiadistas em várias cidades da Turquia - Ankara, Izmir (oeste), Kilis, Adana, Mersin e Antalya (sul) e Sanliurfa (sudeste).