Um tribunal de Ancara decidiu, esta segunda-feira, bloquear as páginas do Facebook que mostrem "conteúdo ofensivo para o profeta Maomé" ou, se isso não for possível, impedir o acesso a toda a rede social.
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De acordo com a agência de notícias espanhola Efe, a decisão resulta de uma investigação das autoridades turcas e já foi comunicada à autoridade das Telecomunicações e aos fornecedores de internet.
Até ao momento, a decisão, noticiada pelo diário "Cumhuriyet", não é ainda efetiva, dado que ainda se pode aceder a numerosas páginas de utilizadores do Facebook que mostram a última capa do semanário "Charlie Hebdo", com a caricatura do profeta Maomé, acrescenta a Efe.
O Governo turco condenou o massacre na redação parisiense, acrescentando, no entanto, estar também contra a divulgação de imagens do profeta.
Na altura, os tribunais turcos tomaram medidas para impedir que as caricaturas de Maomé chegassem à Turquia e os juízes ordenaram o bloqueio de vários diários digitais que difundiam a polémica capa ou mostravam fotos da revista nos quiosques franceses.