Um tribunal ucraniano condenou um homem a 15 anos de prisão por ter oferecido ajuda à Rússia para localizar e bombardear armazéns de combustível na Ucrânia, anunciou Serviço de Segurança (SBU) de Kiev.
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"Com base nas provas recolhidas pelo SBU, um agente que operava na região de Chernivtsi foi condenado. Estava a preparar ataques com mísseis do inimigo contra depósitos de petróleo" no oeste do país, disse a SBU, num comunicado publicado na plataforma Telegram.
Segundo esta fonte, o arguido, de 36 anos, estava escondido "há dois anos" na região de Chernivtsi para escapar à mobilização militar e tinha trocado informações com os serviços russos.
O suspeito também "ateou fogo à bandeira ucraniana em sinal de lealdade ao regime do Kremlin [Presidência russa]", tendo mostrado a ação num vídeo transmitido em direto pela internet, adiantou o SBU.
O homem foi detido em junho de 2024 e condenado por "tentativa de alta traição" e por negar e tentar justificar "a agressão armada da Federação Russa contra a Ucrânia", detalhou a mesma fonte.
Kiev acusou centenas de pessoas de colaborarem com a Rússia desde a sua invasão - em fevereiro de 2022 -, incluindo pessoas que transmitiram informações confidenciais aos militares russos.
Na Ucrânia, as penas para estes crimes são geralmente severas, variando entre os 15 anos e a prisão perpétua.