A presidência grega da União Europeia condenou, esta terça-feira, os ataques "terroristas" na estação ferroviária de Kunming (sudoeste da China), que causaram no sábado 29 mortos e 143 feridos, e exprimiu "tristeza" em relação às vítimas.
Corpo do artigo
A Grécia, que assegura a presidência rotativa semestral da UE, "condena de modo absoluto e categórico os incidentes terroristas na província de Yunnan", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros grego, Evangelos Venizelos, durante uma conferência de imprensa.
A presidência grega exprimiu, igualmente, "a sua profunda tristeza pelos mortos e feridos" e "as suas condolências às famílias das vítimas", afirmando "estar ao lado do governo chinês".
O ataque é atribuído pelas autoridades chinesas a separatistas do Xinjiang ligados ao Movimento Islâmico do Turquistão Oriental, e foi descrito na imprensa oficial chinesa como "o 11 de setembro da China".
O líder do grupo foi identificado como Abdurehim Kurban, um nome aparentemente uigure, a maior etnia do Xinjiang, de religião muçulmana e cultura turcófona.
A China mostrou-se, esta terça-feira, insatisfeita com a reação internacional ao ataque terrorista, com a porta-voz da Assembleia Nacional Popular chinesa e ex-vice-ministra dos Negócios Estrageiros, Fu Ying, a declarar que Pequim espera no futuro receber "mais apoio da comunidade internacional na sua luta contra o terrorismo".