Três pessoas morreram na Venezuela por complicações de saúde ligadas ao Zika, revelou na quinta-feira o Presidente Nicolás Maduro, dando conta das primeiras mortes no país relacionadas com o vírus transmitido por um mosquito.
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Em declarações através da televisão estatal, Maduro disse que há 319 casos confirmados no país.
"Infelizmente tivemos três mortes por Zika em todo o país", afirmou.
Transmitido pela picada de mosquitos do género 'Aedes', as autoridades sanitárias suspeitam que o Zika seja a causa de numerosos casos de deformações congénitas em bebés cujas mães foram contaminadas durante a gravidez.
O Brasil é atualmente o país mais atingido no mundo pela epidemia de Zika, com 1,5 milhões de doentes e três mortes confirmadas, seguindo-se a Colômbia (22.600 casos).
A 01 de fevereiro, a Organização Mundial de Saúde considerou que o recente aumento de casos de microcefalia e de desordens neurológicas em bebés na América Latina constitui uma emergência de saúde pública de alcance internacional e que existe uma forte suspeita de que o aumento daqueles casos seja causado pelo vírus Zika.
A microcefalia é um distúrbio de desenvolvimento fetal que resulta num perímetro do crânio infantil abaixo do normal, com consequências no desenvolvimento do bebé.
O vírus Zika também é suspeito de causar a síndrome neurológica de Guillain-Barré, que pode causar uma paralisia definitiva.