
Um vídeo onde é possível ver o autor do atentado num comboio em França a ser capturado pelos passageiros foi divulgado online. Veja as imagens.
O atirador que abriu fogo com uma arma automática durante uma viagem de comboio entre Amesterdão e Paris na sexta-feira foi capturado pelos passageiros antes de prosseguir com o seu plano.
Os heróis do momento são os dois militares norte-americanos, que o apanharam em flagrante e, em conjunto com mais três passageiros, conseguiram impedir o tiroteio. Nas imagens, é possível ver o suspeito no chão, de barriga para baixo, depois de já ter sido capturado e preso pelos presentes.
Durante o vídeo, é, ainda, possível ouvir alguns dos passageiros que o controlaram, entre os quais figuram Anthony Sadler, Alek Skarlatos, Spencer Stone e Chris Norman (os nomes dos passageiros conhecidos, até ao momento).
As imagens foram partilhadas no Twitter pelo utilizador francês Ahmed Meguini.
[Twitter:634917255193718784]
Na sexta-feira, Ayoub El Kahzzani entrou num comboio que fazia o trajeto Amesterdão (Holanda) - Paris armado com uma espingarda automática Kalashnikov com nove carregadores de munições, uma pistola e uma faca.
Segundo conta o El País, pouco depois das 18.00 horas o homem entrou numa casa de banho e começou a carregar a arma, mas dois militares norte-americanos que seguiam como passageiros no comboio - Spencer Stone e Alex Skarlatos, respetivamente da Força Aérea e da Guarda Nacional - reconheceram o som da arma a ser carregada e esperaram o homem à saída do cubículo.
Os dois militares conseguiram neutralizar o jovem, mas este ainda conseguiu disparar a arma. Um dos militares norte-americanos ficou ferido, tal como um outro passageiro. Um dos ferimentos foi causado por bala.
De acordo com fontes dos serviços anti-terrorismo de Espanha, o jovem marroquino de 26 anos, Ayoub El Kahzzani, aparece nos registos como um islamita radical. O homem "manteve residência" em Espanha durante um ano, até 2014, antes de regressar a França. As mesmas fontes explicam que pouco depois viajou para a Síria, onde esteve pouco tempo, e regressou novamente a França.
