Washington anunciou, esta sexta-feira, novas sanções sobre os setores financeiro e energético russos, que atingirão o gigante petrolífero Gazprom e o principal banco do país, o Sberbank, para punir o apoio de Moscovo aos rebeldes separatistas na Ucrânia.
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Estas empresas foram adicionadas à lista negra do departamento do Tesouro, vendo-se, assim, privadas de financiamento norte-americano a longo prazo.
Os gigantes petrolíferos Transneft - já visado pelas sanções europeias que entraram em vigor esta sexta-feira - e Lukoil foram também acrescentados à lista norte-americana, bem como a holding pública Rostec, segundo a página da internet do departamento do Tesouro.
"O isolamento diplomático e económico da Rússia continuará enquanto os seus atos não forem conformes ao seu discurso", declarou o secretário do Tesouro norte-americano, Jacob Lew, quando se assiste a uma redução da tensão na Ucrânia, após cinco meses de conflito.
Este novo pacote de medidas, que foi anunciado na quinta-feira pelo presidente norte-americano, Barack Obama, reforça igualmente sanções a entidades já sancionadas por Washington, entre as quais o GazpromBank e o gigante petrolífero Rosneft, que verão restringido o seu acesso aos financiamentos norte-americanos a longo prazo.
A moeda russa, o rublo, caiu hoje para um novo recorde de fragilidade face ao dólar, devido ao reforço das sanções ocidentais a uma economia russa à beira da recessão.
As novas sanções do Ocidente surgem uma semana depois da entrada em vigor de uma trégua entre Kiev e os rebeldes pró-russos no leste da Ucrânia.