WikiLeaks apela à Suécia para que garanta a não extradição de Assange para os EUA
O WikiLeaks pediu, este domingo, à Suécia, que quer questionador o fundador daquele sítio da Internet sobre a alegada acusação de crimes sexuais, garantias de que não irão extraditá-lo para os Estados Unidos.
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"Seria uma boa base para negociar uma maneira de acabar com este assunto se as autoridades suecas declarassem, sem qualquer reserva, que Julian [Assange] nunca seria extraditado da Suécia para os EUA", afirmou ao telefone à AFP o porta-voz do WikiLeaks Kristinn Hrafnsson.
Assange, que está refugiado na embaixada do Equador, em Londres, há dois meses, por temer ser extraditado para os Estados Unidos, irá falar hoje a meio do dia, mas corre o risco de prisão se der um passo fora do prédio.
Na quinta-feira o Equador concedeu asilo ao australiano Assange, fundador do WikiLeaks, portal da Internet que irritou os Estados Unidos ao publicar informação confidencial dos arquivos do governo norte-americano.
Assange, de 41 anos, quer evitar a extradição para a Suécia e, posteriormente, para os Estados Unidos, onde teme ser condenado à pena de morte por espionagem, devido à divulgação pelo seu portal na Internet de 250 mil telegramas da diplomacia norte-americana.