A Organização para a Proibição de Armas Químicas confirmou esta quinta-feira que o gás utilizado para envenenar o ex-espião Serguei Skripal foi "Novichok", como tinham concluído as autoridades britânicas.
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"Os resultados das análises realizadas por laboratórios designados pela Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) a amostras biológicas e ambientais recolhidas pela equipa da OPAQ confirmam as conclusões do Reino Unido relativamente à identidade do químico que foi usado em Salisbury e afetou gravemente três pessoas", afirma a organização internacional de controlo do armamento químico num comunicado.
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O texto frisa a "grande pureza" da substância analisada.
Serguei Skripal e a filha, Yulia, foram encontrados inconscientes a 4 de março em Salisbury, no sul de Inglaterra.
Um dos polícias que acorreram ao local chegou a ser hospitalizado com sintomas de intoxicação pelo agente neurotóxico, mas teve alta pouco depois.
Os Skripal estiveram em estado crítico durante mais de um mês, até que, na semana passada, Yulia recuperou, tendo sido anunciado na terça-feira que teve alta, e, já esta semana, Serguei Skripal saiu do estado crítico, mantendo-se, contudo, hospitalizado.