Maria da Glória Moreira, de 76 anos, é a primeira vítima portuguesa do denominado Estado Islâmico. É uma das 38 vítimas do ataque na Tunísia.
Corpo do artigo
Professora reformada, viúva, Maria da Glória foi de férias para a Tunísia em memória dos bons tempos que passou naquele país africano com o marido, falecido há dois anos.
A história foi contada à SIC por Luís Beire Fernandes, genro da primeira vítima portuguesa do Estado Islâmico.
Maria da Glória tinha chegado a Sousse na segunda-feira. Falou com a família nesse dia. Voltou a falar na quarta-feira. Morreu na sexta-feira, vítima de uma ataque armado, reivindicado pelo Daesh, o autoproclamado Estado Islâmico, que custou a vida a 38 pessoas.
O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, confirmou, este sábado, que há uma portuguesa entre as vítimas do ataque.
O ataque perpetrado por um homem armado contra o hotel Riu Imperial Marhaba, em Port El Kantaoui, na costa oriental, a 140 quilómetros a sul de Tunes, foi esta noite reivindicado nas redes sociais pelo grupo radical autoproclamado Estado Islâmico.
No início da madrugada de hoje, o primeiro-ministro tunisino, Habib Essid, disse em conferência de imprensa que a maioria das vítimas do atentado era britânica, sem precisar números.