O ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, garantiu esta segunda-feira, no parlamento, que nenhuma das obras da Ferrovia 2020 ficará por fazer e serão poucos os projetos que irão transitar para além de 2023.
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A posição de Pedro Nuno Santos foi transmitida durante uma audição no âmbito de apreciação do Orçamento do Estado para 2023 (OE2023).
"No Ferrovia2020 pouco ficará para além de 2023", disse o ministro, afirmando ser "natural que a execução dispare em 2023" por ser este o último ano.
Na primeira roda de questões, o PSD criticou o ministro por não trazer novidades na habitação e questionou ainda sobre a execução do Ferrovia 2020 e o impacto da inflação nos projetos previstos.
Na resposta às questões e críticas de deputados do PSD, Pedro Nuno Santos afirmou que social-democrata de António Topa Gomes "fazer as cambalhotas que quiser", mas garantiu que o executivo "está a fazer o que não foi feito" e que "não faltarão verbas para executar". Posteriormente, novamente questionado sobre o tema pelo deputado do Chega André Ventura, Pedro Nuno Santos voltou a frisar que o Governo irá "executar praticamente ferrovia 2020", ainda que "algumas coisas vão ficar para o PT2030".
"Antes de nos a ferrovia estava ao abandono e hoje está em obra", defendeu.
Na intervenção de abertura desta audição, Pedro Nuno Santos mostrou dados sobre o programa Ferrovia2020, cujo valor global ascende a 2.030 milhões de euros, com 714 milhões de euros de execução previstos para 2023.