26 locais identificados para estacionamento de autocarros na JMJ, mas nenhum no Eixo Norte-Sul
José Sá Fernandes, coordenador do grupo de projeto de preparação da Jornada Mundial da Juventude, confirmou ao JN que o Eixo Norte-Sul, em Lisboa, não será cortado para servir de parque de estacionamento no evento católico, desmentindo o diretor-nacional da PSP, Magina da Silva, que tinha anunciado o contrário.
Corpo do artigo
Sá Fernandes disse, esta sexta-feira, em entrevista à "SIC Notícias", que "o Eixo Norte-Sul nunca esteve numa hipótese hipotética para estacionamento, quando muito foi para largada e saída de passageiros", informação confirmada pelo JN. Admitiu ainda que haverá várias vias fechadas na capital e que há 26 locais escolhidos para o estacionamento de autocarros, sendo que nenhum desses será no Eixo Norte-Sul.
O coordenador do grupo de projeto de preparação da Jornada Mundial da Juventude nega assim as afirmações do diretor-nacional da PSP, Magina da Silva, que ontem anunciou que o Eixo Norte-Sul será cortado "total ou parcialmente" no âmbito do plano de segurança da Jornada Mundial da Juventude.
A medida, explicou Magina da Silva aos jornalistas, "visa permitir a paragem do número muito grande de autocarros com peregrinos e outros participantes na JMJ, e a sua posterior deslocação para os locais dos eventos que constam no programa".
José Sá Fernandes admitiu ao Público que a referida via chegou a estar em cima da mesa do grupo que está a elaborar o Plano de Mobilidade e Transporte para, "numa situação muito excecional, ser usada como ponto de largada e partida de passageiros, mas nunca como parque de estacionamento".
A Câmara de Lisboa disse, esta sexta-feira, ao JN que "a identificação das áreas de estacionamento dos autocarros que vão transportar os peregrinos é responsabilidade do Governo". "A Câmara de Lisboa foi auscultada no processo e as conclusões irão constar do Plano de Mobilidade do Governo", informou.