O diretor-executivo do laboratório associado TERRA afirma, em conversa com o JN, que a ciência e os cientistas em Portugal precisam de "previsibilidade".
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A necessidade de reestruturação da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) estava em cima da mesa há muito tempo, mas a extinção daquele organismo, anunciada pelo ministro Fernando Alexandre a 31 de julho, apanhou a comunidade científica de surpresa. "Eu acho que ninguém estava à espera de um anúncio daqueles, numa altura de férias. Parece que foi quase "fechamos a luz, fechamos a porta e discutimos mais um bocadinho em setembro"", afirma Paulo Branco.
O diretor-executivo do laboratório associado TERRA, com cinco unidades de investigação e 400 doutorandos associados, aponta que a fusão da FCT e da Agência Nacional de Inovação (ANI) na Agência para a Investigação e Inovação está a "preocupar os players nacionais".