Os rituais, a integração, as festas, os brindes, os patrocínios, o negócio.
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A cultura do passado, as práticas do presente, o que se lê e vê nas entrelinhas. Há todo um mundo a acontecer para milhares de alunos que entram pela primeira vez no ensino superior. Receções de boas-vindas, kits que se dão e que se compram, jogos para quebrar o gelo, programas à medida. Não se fala abertamente de uma indústria. É o mercado a funcionar, é a lógica do consumo a rolar.
Na semana que passou, Catarina Ruivo, presidente da Federação Académica de Lisboa, desdobrou-se em receções aos novos alunos. Manhãs numas faculdades, tardes noutras, sessões de boas-vindas, visitas guiadas para caloiros, distribuição de kits com oferta variada, de tudo um pouco - vouchers com descontos em TVDE, em restaurantes, em compras de bicicletas elétricas, blocos e canetas, t-shirts, muita coisa. Num território tão vasto, como é Lisboa, com diversas faculdades, há muitas atividades de integração dos novos estudantes. Cada universidade tem as suas práticas, o seu modo de funcionamento. “É uma realidade muito diversa.”