Peritos defendem a manutenção da matriz de risco e a criação de três novos níveis de restrições. O Rt é de 1,11 e a variante indiana está a subir.
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O presidente da República, primeiro-ministro, presidente do Parlamento e representantes de partidos estiveram, esta sexta-feira, novamente reunidos com peritos no Infarmed, para analisar a evolução da situação epidemiológica em Portugal e novas regras a adotar no verão.
Eis os pontos essenciais da reunião:
- Peritos defendem a manutenção da matriz de risco.
- Especialistas defendem uso de máscara, ventilação dos espaços e controlo de fronteiras.
- Sugerida a criação de mais três níveis de restrições: A, B e C. No nível C, a lotação dos restaurantes deve limitar-se a 25%, passando para 50% no B. O nível A é o menos restritivo e só irá requerer o cumprimento das medidas gerais de proteção.
- Na última semana, Lisboa teve três vezes mais casos do que seria esperado.
- Foram administradas, até quinta-feira, 5,2 milhões de vacinas.
- Vacinação da faixa etária dos 40 anos deverá arrancar a 6 de junho. A dos 30 na última semana do próximo mês.
- O grupo etário mais afetado é o dos "adultos jovens" (sobretudo dos 20 aos 29 anos mas também dos 30 aos 40.
- Na faixa dos 80 anos, há uma "tendência decrescente" de casos.
- A faixa etária com mais internados é a dos 40 aos 59.
- 272 pessoas foram infetadas já depois de terem sido vacinadas: 15 precisaram de internamento mas não se registou nenhum óbito.
- O Rt é, hoje, de 1,11.
- A efetividade da vacina em pessoas com 80 e mais anos foi de 80%.
- A variante britânica já representa 87,2% do total de casos em Portugal e a indiana encontra-se, agora, nos 4,6%.
- A probabilidade de morrer desceu drasticamente desde o início da pandemia.
- O medo de estar infetado e a ansiedade sobre a pandemia baixaram significativamente, revelando que, pelo menos socialmente, "o vírus tornou-se endémico".
- Há uma "franca recuperação" da confiança nos serviços de saúde desde 22 de janeiro.
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