A ADENE, associação de direito privado não-lucrativa de energia e que atualmente preside à Rede Europeia de Energia (EnR), decidiu banir a Agência Russa de Energia da EnR. Esta decisão surge na sequência da invasão russa da Ucrânia, a 24 de fevereiro, e foi tomada em conjunto com os restantes membros da organização europeia.
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Numa nota à comunicação social, a ADENE afirma estar "alinhada com a condenação da União Europeia e da generalidade da comunidade internacional a esta ação militar da Federação Russa", depois de ter analisado cuidadosamente a atual situação e ter informado todos os membros da EnR.
Depois da presidência francesa pela agência ADEME, a ADENE assumiu em fevereiro de 2022 a liderança da Rede Europeia de Energia, que reúne 25 agências nacionais de energia de países europeus.
No mesmo comunicado, a EnR declara que se torna "inviável continuar a trabalhar com uma instituição que representa um país agressor" e que a expulsão da Agência Russa de Energia se apresenta como uma "resposta solidária à gravidade da atual situação na Europa e que afeta milhões de cidadãos."
No que diz respeito à extensão desta tomada de posição, a Rede Europeia de Energia informa que, enquanto durar o conflito na Ucrânia, não existirão "condições para continuar a colaborar com a Agência Russa de Energia", mas não põe de fora que, no futuro, o mesmo órgão se recandidate como membro.
A EnR: 24 tem atualmente 23 países membros, com a exclusão da Rússia.