Ainda há oito vagas para quem quer entrar em Medicina. Quase cinco mil estudantes, colocados na primeira fase de acesso ao Superior, não se inscreveram, o que fez aumentar para 11600 as vagas disponíveis para a segunda fase do concurso nacional.
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As candidaturas para a segunda fase terminam esta quinta-feira e os resultados são divulgados dia 26. Há vagas em todas as instituições do ensino superior, universitário e politécnico.
Dados revelados esta quarta-feira num edital publicado pela Direção Geral de Ensino Superior, revelam que quase cinco mil estudantes colocados não se matricularam. Incluindo em Medicina, onde sobram oito vagas (4 na Universidade da Beira Interior, 2 no Instituto Abel Salazar, no Porto, uma na Universidade de Coimbra e outra na Nova de Lisboa).
E sobram ainda vagas nos três cursos com as médias mais altas: duas em Engenharia Aeroespacial (que teve média de 18,95), outras duas em Engenharia Física e Tecnológica (média de 18,88) - ambos no Instituto Superior Técnico, da Universidade de Lisboa - e uma em Bioengenharia (que teve média de 18,65) na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
Anualmente há sempre um número de estudantes que não oficializa a matrícula. "Uma das principais razões para os alunos não se inscreverem é não ficarem colocados na primeira opção e, nesse caso, costumam jogar com as vagas que sobram e preferem candidatar-se à segunda fase", explica o presidente da Comissão Nacional de Acesso ao Ensino Superior.
Outra razão, aponta, João Guerreiro, é os alunos ficarem colocados numa instituição longe de casa e chegarem à conclusão que não é possível financiarem os custos dessa transferência. "Deve-se a variados fatores", conclui.
Na primeira fase, recorde-se, foram colocados 44500 estudantes (mais 1,2% do que em 2018) e tinham sobrado para a segunda fase 6734 vagas.
As candidaturas à terceira fase realizam-se entre 3 e 7 de outubro, sendo os resultados divulgados a 11 de outubro.