Deputados votam, nesta sexta-feira, a desagregação de 300 autarquias ao abrigo de um regime simplificado, mas há outras que anseiam por decisão a tempo das autárquicas.
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No dia em que pelo menos 299 de freguesias podem festejar a independência por via de um regime especial e simplificado de desagregação das uniões criadas em 2013, há mais seis que vão continuar com o “espumante no frigorífico” à espera que a Assembleia da República as separe. Optaram pelo regime geral, com mais exigências, nomeadamente quanto ao território. Cabe aos deputados, que na próxima semana vão formalizar o grupo de trabalho que irá analisar os seis processos, decidir se cumprem os requisitos legais e se são aprovadas a tempo das eleições autárquicas deste ano, ou seja, até seis meses antes do sufrágio, que será marcada para setembro ou outubro.
São histórias que vêm de Albergaria, Leiria, Chaves, Covilhã, Braga e Famalicão. Cada caso é um caso, mas todos têm o mesmo “tempero”. Antigas freguesias casadas à força pela “Lei Relvas” e que nunca esconderam que não gostavam das companhias. Logo que puderam, pediram o divórcio.