Na zona industrial de Pedrógão Grande existe uma equipa de receção de água, leite e alimentos para os afetados pelas chamas e para os bombeiros que combatem o incêndio. Mas só as pessoas da zona devem dirigir-se ao local.
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Há muitas pessoas que, sobretudo através das redes sociais, questionam como podem ajudar os bombeiros e os afetados pelos incêndios em Pedrógão Grande.
Jaime Marta Soares, presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, referiu que por enquanto há água e leite suficientes, mas que falta fruta que não seja preciso descascar e barras energéticas.
O dirigente explicou ainda que quem estiver na zona pode deslocar-se com as ajudas à zona industrial de Pedrógão Grande, onde há "uma equipa de receção que fará depois a distribuição pelas diferentes frentes."
Mas só quem se encontre naquela zona deve deslocar-se ao referido ponto de receção para entregar os mantimentos. É completamente desaconselhável que pessoas de outras zonas do país rumem para Pedrógão Grande, quando o incêndio que já vitimou dezenas de pessoas está ainda por dominar. Na ânsia de ajudar, podem colocar-se em perigo e agravar a situação.
Nas próximas horas, será anunciada uma conta solidária da Caritas, explicou Eugénio Fonseca, que se mostra indignado com as consequências dos fogos todos os anos a que a instituição tem que acudir.
A Caritas portuguesa anunciou que tem já disponível uma verba de 200 mil euros para apoiar as vítimas dos incêndios que lavram na zona de Pedrógão Grande, desde sábado.
"Quem necessitar pode dispor desses 200 mil euros", que pertencem à Cáritas Nacional. "Mas sabemos que em todas as dioceses, por iniciativa própria, se disponibilizam verbas que estejam na posse destas instituições" e que "podem ser postas à disposição".
A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, através do Provedor Pedro Santana Lopes, disponibilizou-se também junto das autoridades do Concelho de Pedrógão Grande, para prestar todo o apoio necessário aos esforços que estão a ser desenvolvidos na resposta à tragédia.