Alunos de escola da Murtosa usam telemóveis na sala porque não têm portáteis

Computador do Pedro (à esquerda) avariou-se há um ano e meio e ficou em casa
Foto: Maria João Gala
Da vintena de alunos do 11.° ano que assistem à aula de Educação Moral e Religiosa Católica de Nuno Bessa, na EB 2, 3 e Secundária Padre António Morais da Fonseca, na Murtosa, apenas dois terços têm computador funcional. A maioria desses ficam parados em casa, já que, devido ao elevado número de equipamentos avariados e ao facto de serem um "peso" extra para os jovens carregarem, só são pedidos para trabalhos de grupo.
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Naquela aula, Ariana foi dos poucos alunos que abriram o computador para responder à ficha sobre ética e política. Quase não o usa, confessa, pois os relatos de avarias são tantos, que tem medo que o seu, que até funciona bem, se estrague. Como aconteceu ao do Pedro, que há ano e meio deixou de funcionar e está em casa. "Deviam empenhar-se mais para arranjar os computadores e distribuir melhor material", diz o jovem.
