Ana Elisa Machado, de 41 anos, esteve no fim de linha. Terapia inovadora deu-lhe oportunidade de ver os filhos crescer.
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Quando abriu os olhos, naquela terça-feira de julho, três dias depois de ter “apagado”, não percebeu nada. À sua volta, a equipa médica estava em festa. Perguntaram-lhe o nome, a data de nascimento, quantos filhos tinha. Respondeu com acerto. “Está boa!”, ouviu alguém gritar. Naquele dia, ainda não era certo que o tratamento ia resultar, mas Ana Elisa Machado estava, de facto, de volta à vida.
As suas células foram transformadas em “soldados” capazes de identificar e combater um linfoma agressivo. Hoje, um ano depois, faz vénias aos avanços da ciência e ao SNS. “É extraordinário pensar que as minhas células foram à Holanda e voltaram para me curar”, enfatiza.