Associação nasce esta terça-feira, mas já ouviu dezenas de relatos de vítimas de abuso sexual

A organização integra vítimas de abusos cometidos por padres e por responsáveis de organismos católicos, que pretendem ter uma voz ativa na forma como são tratadas as vítimas e na forma como a Igreja Católica está “a lidar com o problema”.

“A associação dá segurança às pessoas que foram abusadas, porque sabem que, quem as escuta, está na mesma situação e sofreu da mesma forma”, disse, ao JN, Filipa Almeida, uma das fundadoras do novo organismo. Embora no registo da associação, que vai ser feito em Lisboa, conste a palavra “católica”, ainda não é certo que o nome possa incluir essa palavra. “Temos de ter uma autorização especial do Vaticano para usar e registar o termo no nome de uma organização”, referiu Filipa.