Simão Correia, 23 anos, foi diagnosticado em setembro do ano passado com leucemia linfoblástica aguda tipo B e está à procura de dadores de sangue e medula óssea. A campanha, lançada esta terça-feira nas redes sociais, tem o apoio da Associação Portuguesa Contra a Leucemia. Admite que "não está a ser fácil" e apela a que as pessoas "se mobilizem por muitos outros Simãos". "Pode ser a diferença entre o viver e morrer", afirma.
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"O transplante poderá ser a minha cura, o voltar à normalidade", apela Simão, no vídeo que partilhou nas redes sociais e onde se pode ouvir um tema musical da sua autoria, "Até ao Fim".
Apaixonado por música, o jovem pede a todos os portugueses que "não recuem e não tenham medo de salvar uma vida".
"Peço que as pessoas se mobilizem, não só por mim, mas por muitas outras pessoas que estão na mesma posição que eu", diz Simão, que celebra 24 anos em abril.
No vídeo da campanha pode ainda ler-se que, para ajudar, basta inscrever-se online, como dador e tirar uma amostra de sangue, "É rápido, é fácil, não custa nada", pode ler-se ainda.
Os potenciais dadores de sangue têm de ser maiores de 18 anos, pesar pelo menos 50kg e serem saudáveis, segundo informação disponibilizada pelo Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) no seu site.
Já para dar medula óssea, segundo o IPST, para além de se ser saudável e pesar pelo menos 50kg, é preciso ter entre 18 e 45 anos de idade e não ter recebido uma transfusão de sangue desde 1980.