Mais de 100 mil alunos sem todas as aulas. Há diretores à procura de quartos e listas já com poucos por colocar.
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O ano letivo arranca sem greves na agenda, graças à recuperação do tempo de serviço, mas com mais alunos sem todos os docentes, garantem diretores e Federação Nacional de Professores. Só entre segunda e terça-feira, estavam por preencher mais de dois mil horários em oferta de escola, deixando cerca de 120 mil alunos sem todas as aulas.
O processo de colocação é, este ano, ainda mais dinâmico, com os diretores a lançarem horários diariamente. Por exemplo, “às 15 horas de terça-feira estavam por preencher 1039 horários, dez minutos antes estavam 1130. Há diretores a lançar concursos à 1 da manhã”, descreve ao JN o dirigente da Fenprof, João Pereira. Nos primeiros dois dias da semana, eram mais de dois mil horários, mas, desde 30 de agosto, as escolas já lançaram 3200, “a maior parte anuais e completos”, e em Lisboa, Setúbal e Faro. Presidente da República e primeiro-ministro assinalam o arranque do ano escolar em Viseu.